sexta-feira, 8 de maio de 2009

Mundo acadêmico

Você sabe o que é o SIGA?

O sistema integrado de gestão acadêmica (SIGA), foi criado para integrar todos os processos informatizados da UFJF. Para os alunos, o SIGA auxilia o gerenciamento de todas as atividades acadêmicas da relação discente/docente/instituição,

Na prática, através do SIGA podemos acessar: a biblioteca, proporcionando a consulta, reservas, renovações, acompanhamento da situação pela internet de todo o acervo registrado nas bibliotecas da UFJF; e assuntos relacionados ao ensino, onde você pode ver e imprimir seu comprovante de matrícula e histórico acadêmico, acompanhar suas notas, acessar o calendário e as disciplinas da universidade. É no SIGA que você fará sua pré-matrícula nas disciplinas do próximo período, evitando as desagradáveis filas no departamento logo na primeira semana de aula.

Para usá-lo, basta acessar o site siga.ufjf.br (sem www!) ou entrar no link ‘SIGA’ no site da universidade (www.ufjf.br), depois, entrar com seu login, que é seu número de matrícula, e a senha, está será, em seu primeiro acesso, sua data de nascimento com 6 dígitos. Note que é extremamente importante mudar logo de início sua senha, pois qualquer um com o seu número de matrícula e data de nascimento poderá ter acesso a seus dados acadêmico!!! Não esqueça também de manter sempre seu cadastro e seus dados atualizados, pois através deles, a universidade poderá informá-lo com notícias e editais. Isso será encontrado facilmente em logotipos do menu principal.

Dicas: fique sempre de olho! Pois pelo SIGA você poderá acompanhar suas bolsas caso seja bolsista, cadastrar para supervisionar as provas do vestibular (o que rende uma graninha extra), e se informar sobre os eventos da universidade.

Mande para nós sugestões e dúvidas sobre o dia-a-dia acadêmico pelo corujademinerva@yahoo.com.br!


Carol Blasio

Clareiam Palavras as Coisas

"il teatro fuori del teatro."

Murilo Mendes

Lagartas decoram jardim e transitam como pelúcias que não se lançam ao abraço. Pés da cal feitos nuvem permanentes. Mãos heregem colunas pro céu. Avança corpo entre entulhos de história. Arrasta rosto cansado revelado por espelho sem convite. Imagem não se imagina, mas mais dos pelos gravitam. Chovem folhas de ferrugem; define: é lâmina que respira. Movem-se pedras; terra permanece. Pereiras penteiam-se à sombra. Alada leoa vigia sesta do sique. Lírio, colhido é, pro xá, que ri-diz: "os árabes inventaram o azar". Garota Rúbia olhos plantados florindo livro. Fauno corre depilado procurando à pressa meio-de-dia, encontra senda adentro centauro despido de cavalo e pensa: "fêmur, fêmea". Anãs, flores plurais, bélam baile. É elã enigma pintado à língua. Branco bardo da barba branca brinca de babel enquanto, cego, lê as mãos bíblicas. Fosso olha e ossos abismam. Lupas azulares caçam verbo no sono grave e cônscio. Decassílabos conversam com Alexandrinos sobre - as traças em seus travesseiros - assunto nada heróico. A meta da meta confirma as mães: presente é estado de espera. Se pianos são jogados da janela, vão. Pois que vá tristéssera do desejo. Costureira divorcia alfaiate da função de vestir Cupido. Exu roda amunã e bebe do melaço; fermento melanja a farinha no dendê; vai locar cabeça no orun montado em formiga saúvando saravá. Aço é forja realizada. Tudo mais é xirê; e corcéis descansam da tropa em carrossel. Parque existe sorriso, mas não cabe mais à cama. Sem piscar vistas levantam. É vontade de explicar vida com metáfora que faz perceber entrada do risco luminoso por aquela fresta desleixada. Luza manhã. Súbito clichê na cabeça combinando as borboletas: se os olhos são as janelas da alma, os cílios são persianas priscas. Vai! Abre as molduras pro mundo. Geme clara. É dia. Gema pura gravurada em cielocianoceano. Decide vestir de lona a existência. Ilumina palavras e coisas, descobre: volantes não dirigem destino.

Enviado por: Andre Capile

terça-feira, 14 de abril de 2009

Coruja de Minerva símbolo da filosofia

A coruja , o símbolo da filosofia, é a Coruja de Minerva. Minerva é uma deusa romana. Seu equivalente grego é Athena. A deusa Athena é filha deus dos deuses gregos, Zeus e Metis, Athena não nasceu de parto normal. Zeus engoliu a esposa, Metis, para se safar do filho que, pensava ele, poderia destroná-lo, como ele próprio fez com seu pai, Cronos. Athena Nasce após uma grande dor de cabeça de Zeus ao ter sua fronte aberta por um de seus filhos, Athena adulta. (Curiosamente a deusa da sabedoria sance em meio a dore de cabeça, mostrando que a sabedoria nãs surge como algo normal no ser e sim algo que incomoda o ser. É do incomodo da dor e da angústia que ela nasce, não nasce também atravez da forma visceral, eliminando, de certo modo, aquilo que é senssível, ou a episteme do corpo, desta forma ligamos de forma anatômica a inteligência e o conhecimento a cabeça, de onde nasceu a deusa da sabedoria.)
Athena esta ligada ao cuidado com as habilidades manuais, com as artes em geral, com a guerra enquanto capacidade de proteção e, enfim, com a sabedoria. Athena se torna protetora da cidade de Atenas após ser desafiado por Poseidon, que também desejava ser o protetor da mesma. Os deuses em reunião decretaram que ficaria com a cidade aquele que produzisse algo de mais útil aos mortais. Poseidon fez o cavalo, Athena fez a oliva. A vitória foi concedida a Athena. A disputa clássica na vida de Athena, no entanto, foi contra uma mortal, Arachne. Talvez fosse uma princesa, mas que aparece na mitologia como doméstica.
Arachne tecia muito bem, maravilhosamente, a ponto de dizerem que a própria deusa das habilidades, Athena, a havia ensinado. Mas Arachne negava tal fato e retrucava que poderia produzir uma rede muito superior a qualquer coisa que Athena fizesse. E assim desafiou a deusa. Athena transformou-se em uma velha e foi procurar Arachne, para aconselhá-la a não desafiar um deus. Mas Arachne ficou furiosa, e manteve seu desafio. E então veio o confronto. Ambas teceram rapidamente, mostrando uma habilidade incrível.
No produto de Athena, as figuras tecidas mostravam os deuses, imponentes, mas desgostosos com a presunção dos mortais. No produto de Arachne, as figuras exemplificavam erros dos deuses tudo em forma de deboche. O resultado foi que Athena não suportou o insulto, e se insurgiu contra Arachne. Quando foi para colocar fim na vida de Arachne sentiu piedade e a poupou, deixando-a viver como um estranho inseto, a aranha.
Para Platão Athena tornou-se protetora dos artesãos. Foi com Hegel que Athena se imortalizou para nós modernos na sua ligação com a filosofia mantendo seu nome romano colocando a coruja no centro da estória. Hegel dizia que a Coruja de Minerva levanta vôo somente ao entardecer, mostrando que a visão da filosofia está além do visível do sensível. Quando já não se enxerga mais através dos fatos é que a filosofia lança seu olhar em sobrevôo buscando minuciosamente entre a escuridão as verdades de seu discurso.